NÃO EXISTEM CABEÇAS BICUDAS
Num povoado imaginado por Bertolt Brecht, em 1933, um tirano ascende ao poder e para desviar as atenções da crise económica instalada, invoca uma divisão do povo de acordo com a forma das suas cabeças. Tendo como ponto de partida este trabalho de Brecht, Não Existem Cabeças Bicudas, vem propor à comunidade da freguesia de Santa Clara uma reflexão sobre os motivos que podem separar um ser humano de outro.
Vários artistas jovens da freguesia e utentes idosos do Centro de Desenvolvimento Comunitário da Charneca, guiados por Joana Brito Silva, estabelecerão, através de ferramentas teatrais e musicais, um debate sobre racismo, idadismo e regionalismos.
Direção artística: Joana Brito Silva
Dramaturgia: Mariana Fonseca e Miguel Jesus, a partir de Bertolt Brecht e dos testemunhos reais dos participantes.
Música original: Edison Otero e Sebastian Scheriff
Coreografia: Associação Lugar-Comum
Músicos: Edison Otero, Hélder Carvalho e Sebastian Scheriff
Espaço cénico: Mariana Fonseca e Pedro Silva, com o apoio do Centro de Desenvolvimento Comunitário da Charneca- SCML.
Interpretação: André Pardal, Carlos Gonçalves, Joana Brito Silva, Nelma Barreto, Rivaldo Lopes, Txynilee e utentes do Centro de Desenvolvimento Comunitário da Charneca- SCML.
Arminda Farinha, Conceição Graça, Deolinda Silva, Fernanda Pinto, Maria dos Anjos Pinto, Maria Conceição Pereira, Maria Custódia Carrilho, Maria Sameiro Silva, Natália Henriques, José Alfredo Clara, Júlia Soares, Luís Silva e Osmano Rodrigues.
Bailarinos: André Carrajola, Dânia Fernandes, Laura Drack, Nelma Barreto e Rafaela Barreto
Backing Vocals: Margarida Antunes e Raquel Vicente
Apoios: DGARTES e Centro de Desenvolvimento Comunitário da Charneca- SCML.
Uma co-produção Lobby Teatro, Festival TODOS e Quinta Alegre | Lugar de Cultura, com o apoio da Orquestra TODOS.
Agradecimentos: Carina Matos, Marisa Farto, Ronaldo Rodrigues e Vitor Monteiro.